Dicas
para seu dinheiro render na conversão da taxa de câmbio
A
época de férias de verão que se inicia em dezembro é uma ótima opção para fazer
a tão sonhada viagem para conhecer outros países.
Segundo
dados da Associação Brasileira de Operadores de Turismo – Braztoa – no ano
passado, o número de brasileiros viajando para o exterior voltou a crescer,
após dois anos seguidos de queda. O número de embarques aumentou em 26%, isto
é, foram 1,2 milhão em 2017 contra 954 mil, em 2016. O faturamento subiu 18% no
segmento de viagens internacionais.
Em
2018, espera-se um crescimento na área de turismo de 3% ao ano, número que
permanecerá até 2022, segundo a consultoria britânica
Euromonitor, especializada em pesquisas sobre o mercado de bens e serviços
em mais de 100 países.
Mesmo
em situação de crise econômica, as estatísticas mostram que o brasileiro não
deixa de viajar e gastar quantias significativas em viagens. Segundo dados
divulgados pelo Banco Central, em fevereiro de 2018, quando consideradas as
viagens para o exterior, as despesas totalizaram US$ 2,002 bilhões em janeiro,
o maior montante para o mês, desde 2015. No ano passado, as despesas no
exterior somaram US$ 19,002 bilhões.
Quem
vai viajar para o exterior, além de todo planejamento habitual de uma viagem
nacional, precisa se programar direito para não perder dinheiro na hora de
fazer a compra de moedas do país que irá visitar.
“Quando
as pessoas vão viajar, ficam tão entusiasmadas que compram as moedas
estrangeiras em qualquer loja de câmbio e depois percebem que perderam dinheiro
e, que se tivessem pesquisado com cuidado e acompanhado as taxas e os preços
teriam mais vantagens e não seriam surpreendidas por valores abusivos,”
ressalta Mauriciano Cavalcante, gerente de câmbio da empresa Ourominas.
Este
ano a Ourominas traz uma novidade para o consumidor que quer adquirir moeda
estrangeira, a opção de comprar com cartão de crédito em até 12 parcelas, com
juros da própria administradora do cartão. As vendas valem para valores até o
máximo de R$ 10.000,00 por cliente.
Para
Mauriciano Cavalcante, a facilidade elimina a preocupação com a taxa cambial e
traz praticidade na hora de programar a viagem. O procedimento pode ser
realizado nas lojas físicas da empresa ou pela mesa de operações por telefone e
o cliente já recebe todas as informações no ato da compra, sem precisar se
preocupar com a oscilação diária, já que fechou e pagou por um valor da moeda
que não sofrerá alterações, após o dia da aquisição.
O
especialista separou um passo a passo para o turista fazer economia ao comprar
moedas estrangeiras:
1. Compre a moeda local antes de sair do Brasil, porque sai
mais caro fazer a conversão fora do país, principalmente em aeroportos.
2. Evite comprar moedas estrangeiras próximo à viagem.
Compre aos poucos, conforme seu capital, aproveitando a cotação média menor,
pois comprando tudo de uma vez, você pode pegar taxas mais altas.
3. Leve sempre um cartão pré-pago, pois ele é mais seguro e
serve para o caso de você gastar mais do que levou em espécie. Também é mais
seguro em caso de perda, furto ou roubo, pois é possível bloqueá-lo.
4. Prefira moedas locais. Ex.: se for viajar para a
Argentina, compre 50% de moedas em peso argentino; México, leve 50% de peso
mexicano; Colômbia, compre 50% em peso colombiano. No Canadá, compre 100% do
dólar canadense; Europa, (exceto Londres), compre 100% de euro e nos demais
países (Japão, Austrália, Suíça, África do Sul), leve 100% da moeda local, pois
nessas regiões o Real tem o câmbio valorizado.
5. Evite usar o cartão de crédito, pois ele tem o Imposto
sobre Operações Financeiras (IOF) muito alto (6,38%) e a cotação da moeda será
do dia da compra. E, lembre-se, o IOF cai para 1,1% para quem compra moeda
estrangeira em espécie.
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Viagem de férias no exterior: como economizar na compra de moedas estrangeiras
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Oleh
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