As micro e
pequenas empresas continuam sustentando do emprego no país, como mostra o
levantamento do Sebrae, com base no Caged/Ministério do Trabalho
Nos primeiros
seis meses deste ano, a geração de emprego nas micro e pequenas empresas já
superou em 44% a ocupação de vagas formais no segmento entre janeiro e junho de
2017. Os dados constam no levantamento do Sebrae com base em números do
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério
do Trabalho. Os dados de junho mostram que, pelo sexto mês consecutivo, os
pequenos negócios sustentaram a geração de empregos no país, enquanto as médias
e grandes registraram saldo negativo de 12,8 mil empregos. No semestre, as
empresas de micro e pequeno porte acumulam saldo positivo de 352 mil vagas,
número 13 vezes maior do que o saldo verificado entre as médias e grandes
corporações no mesmo período.
“Acompanhando
o desempenho desses verdadeiros heróis da economia brasileira nos últimos
meses, acreditamos que os pequenos negócios vão fechar este ano com resultado
acima do registrado em 2017, mostrando importante recuperação do emprego nesse
segmento da economia brasileira ”, avalia a diretora técnica e presidente em
exercício do Sebrae, Heloisa Menezes. “Mesmo quando diversos setores ainda
estavam impactados pela paralisação dos caminhoneiros, o resultado na geração
de vagas em junho reforçava o comportamento dos pequenos negócios, que em
períodos de crise são os últimos a demitir, e ao retornar à estabilidade, são
os primeiros a contratar”, conclui.
Os pequenos
negócios rurais foram os principais responsáveis por sustentar a geração de
empregos no país, em junho/2018, com a criação de 23,4 mil postos de trabalho,
seguidos pelos pequenos negócios do setor de Serviços, com a ocupação de 9,3
mil vagas. As micro e pequenas empresas que atuam no Comércio, na Extrativa
Mineral e na Administração Pública também registraram saldos positivos de,
respectivamente, 921, 143 e 3.077 empregos. Já os pequenos negócios da
Construção Civil e da Indústria de Transformação foram os que registraram os
maiores saldos negativos, respectivamente, 12,9 mil e 10,9 mil empregos.
No acumulado
do primeiro semestre de 2018, os pequenos negócios do setor de Serviços foram
os que mais geraram empregos, ao criar 217,3 mil postos de trabalho, quase três
vezes a mais que os pequenos negócios da Agropecuária (76,4 mil empregos). O
único setor em que os pequenos negócios acumulam saldo negativo de empregos
neste primeiro semestre de 2018 é o Comércio.
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Geração de empregos nos pequenos negócios é quase 45% maior que em 2017
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Oleh
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