Brasil é o 13º país no mundo na produção de artigos
científicos.
Autoridades e estudiosos das áreas de saúde e tecnologia
participaram na tarde desta terça-feira (24) de debates sobre o futuro da saúde
no País. As discussões ocorreram durante o X Fórum Nacional sobre
Inovação Tecnológica em Saúde no Brasil, realizado peloInstituto
Brasileiro de Ação Responsável com o apoio do Senado Federal.
O evento tem o objetivo de contribuir para a disseminação de
informações do trabalho desenvolvido por diversos setores de pesquisa no âmbito
da tecnologia voltada para a saúde, para que seja fomentada a criação de
projetos e iniciativas nos âmbitos dos Poderes Legislativo, Executivo e
privado. “A participação dos senhores, cada dia, reafirma a necessidade, a legitimidade
e o interesse que a população tem na formulação de projetos de lei e
embasamentos de políticas públicas”, disse Clementina Moreira Alves, presidente
do Ação Responsável, ao abrir o fórum.
Debates técnicos
O presidente da ITMS e médico cardiologista, Roberto
Botelho, foi um dos palestrantes do Fórum. Ele integrou a segunda
parte dos debates que contou também com a presença de representantes de
diversas Secretarias do Governo Federal. Nesta rodada técnica participaram,
além do médico Roberto Botelho, Daniel Zanetti, do Departamento de Gestão e
Incorporação de Tecnologias em Saúde; Flávio de Oliveira Gonçalves, do
Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde; Henrique Tada, da
Associação dos Laboratórios Farmacêuticos e Rodrigo Silvestre, especialista em
Inovação e Saúde.
De
acordo com dados apresentados pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP),
na última década, os avanços brasileiros no setor da pesquisa são sensíveis. O
número de doutores duplicou e a quantidade de pesquisadores é quatro vezes
maior. Já não é possível afirmar o mesmo sobre a qualidade. O pouco
investimento e a falta de continuidade dos projetos, fortes fatores que
influenciam nos resultados qualitativos, são provocados pela não definição de
prioridades. “Não dá para ser bom em tudo. Precisamos fazer escolhas”, disse
Fernando de Nielander Ribeiro, analista da Presidência da FINEP, ao lembrar que
o Brasil tem tradição em pesquisa em saúde e que, até hoje, a área ocupa uma
parcela considerável dos estudos.
As informações deste texto são da
jornalista Tatiana Cochlar – Instituto Brasileiro de Ação Responsável.
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Especialistas defendem aproximação entre academia, governos e empresas para inovação tecnológica em saúde
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