A principal orientação é reduzir gastos e poupar
um valor predeterminado todos os meses. Em alguns anos, conseguirá compra a
casa à vista e não pagar juros. É preciso entender que, com o dinheiro
aplicado, os juros trabalham a seu favor, enquanto no financiamento, se paga
juros.
Entretanto, sabemos que pagar à vista é a realidade
de uma minoria. Alternativa para quem não tem urgência em mudar e tem
disponibilidade de uma verba de investimento mensal é o consórcio. Neste
caso, se pagará menos e, se tiver sorte, poderá ser sorteado e ganhar a casa
rapidamente, além de também poder economizar para dar um lance.
Depois dessas opções, vem o financiamento,
que também é uma opção de compra interessante, mas faço um adendo: ao comprar
uma casa financiada, é preciso ter ciência de que se estará firmando um
compromisso mensal. A orientação que sempre dou para poupar é fazer uma
estimativa dos gastos totais, avaliar quanto falta para atingir o montante e
diagnosticar quanto pode ser guardado por mês para dar conta das despesas.
Também é fundamental ter em mente que, escolhendo
essa modalidade, se estará contraindo uma dívida de valor, que deverá ser
honrada mensalmente. Além disso, é importante saber que existem os juros
que, somados ao longo do contrato, podem significar o pagamento de até duas ou
três casas.
Se o valor do aluguel for igual ao da
parcela do financiamento, ótima iniciativa é deixar de pagar esse valor sem
retorno futuro para pagar a prestação de algo que será seu.
Grande problema enfrentado para a realização do
sonho de uma casa própria são as dívidas sem valor, aquelas contraídas nas
compras de produtos e serviços que muitas vezes não agregam valor. Estas acabam
desequilibrando o orçamento financeiro mensal e com isso perde o foco no bem de
valor que é a casa.
Veja 8 passos para comprar a casa própria:
1 - Reúna a família e converse sobre este tema,
definindo o lugar, valor e as reais condições que se encontram;
2 - Ponto a ser levando em conta é o custo de vida
da região em que irá mudar, que pode ser mais alto que o atual. Também considere
os gastos com transporte;
3 - Analise o valor do aluguel que está pagando e
se for o mesmo valor da prestação de um financiamento, poderá ser uma opção
financiar o imóvel;
4 - O melhor caminho é poupar parte do que ganha,
portanto faça uma simulação em qualquer banco de quanto custaria a prestação
deste imóvel e comece a guardar em um investimento conservador como poupança,
CDB ou tesouro direto;
5 - Lembre-se que o financiamento de um imóvel é
considerada dívida de valor, por isso deve ser protegida e garantida, uma
prioridade frente as demais despesas mensais;
6 - Tenha sempre uma reserva estratégica, para que
em uma eventualidade não deixe de honrar este importante compromisso;
7 - Caso não esteja conseguindo pagar a prestação
da casa própria é preciso rever imediatamente os gastos, em especial as
pequenas despesas, que somadas podem levar uma família ao desequilíbrio
financeiro;
8 - Nunca se esqueça que um novo imóvel demanda
novos custos, como mobiliário novo, condomínio, taxas de transferência, etc.
Reinaldo Domingos está a
frente do canal Dinheiro
à Vista.
Compartilhar
Casa própria: saiba como sair do aluguel
4/
5
Oleh
Não Perde Não